segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meninos, eu vi - Ney Matogrosso e Banda Isca de Polícia

Vi, ouvi e amei, mais uma vez, Ney Matogrosso.
Desta vez, com o auxílio luxuoso e poderoso da Banda Isca de Polícia, que eu conhecia de discos - era simplesmente a banda que acompanhava Itamar Assunção.
Ao vivo, tinha ouvido apenas alguns de seus componentes em carreira solo, como Suzana Salles e Vange Milliet. Mas é impressionante a mágica que se instaura quando eles se reúnem, como as duas vocalistas parecem uma só voz em diferentes alturas. E o que dizer das guitarras blackispowerful de Jean Trad e Luiz Chagas? A bateria de Marco da Costa e o baixo do também arranjador Paulo Lepetit inundam o espaço como uma deliciosa cobertura sobre uma sobremesa à base de morangos. Para incrementar mais ainda o banquete, a participação de Bocatto.  
E lá de um cantinho veio ele. Ney. Discretíssimo, em princípio, vestindo preto. Mas logo tomando o palco todo com "a sua presença", derrubando as cercas com seu vocal quase inumano de tão perfeito - mas não celestial, como o de Milton Nascimento; talvez até luciferino. Reinventando a si mesmo a cada música do repertório de Itamar.
Com a plateia do Sesc Vila Mariana em êxtase, ele terminou de arrebatá-la derramando, e não mais cantando, "Sangue latino", seguido por Suzana e Vange.
O show acabou, e a voz de Ney e a música da Isca continuaram vibrando dentro de nós. Pura mágica.


Juro que nas fotos acima vemos Ney Matogrosso e a Banda Isca de Polícia!

4 comentários:

  1. Quase fomos, deve ter sido mesmo ótimo, pena que perdemos. Beijos.

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  2. Solange, fiquei só imaginando - com muita facilidade, pelo seu jeito de escrever. Até deu vontade de sair de casa para uma empreitada parecida, acredite.
    Cely

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  3. Hugo, onde estás? Aqui ou fora? Como vão as exposições? Me chama pra ver?
    beijos,

    Solange

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  4. Cely, logo vou atrás da sua indicação teatral. Mas, antes disso, vou tomar café contigo. :)
    beijos,

    Solange

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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