quarta-feira, 22 de julho de 2015

Doçuras à la pâtissière

Na penúltima ida ao sítio, experimentamos o biscoito folhado da marca Doçuras de Maragogi, de Alagoas. Eu já tinha visto uma entrevista com a criadora da marca sobre o famoso biscoito de goma, que tem umas formas lindas, meio marítimas (como meus suspiros), mas não conhecia o folhado, que é uma delícia, à base de leite de coco.
Bueno, na última vez, compramos verdadeiros estoques do biscoito. E eis que Carol, recém-chegada, teve a brilhante ideia de fazermos um mil-folhas com o Doçuras. Achei uma receita do Anquier de creme de confeiteiro - confio muito nas receitas dele, especialmente as tipicamente francesas, como a de croissant e de crème brûlée, indefectíveis.
Fiz o creme com 1L de leite integral, aquecido com 1 colher de sopa de extrato de baunilha (no lugar da fava). Bati 6 gemas com 200g de açúcar e depois acrescentei 5 colheres de sopa (rasas) de farinha de trigo. Fui adicionando aos poucos o leite ao creme, sem deixar de mexer e depois voltei tudo para a panela no fogo baixo, mexendo sempre até encorpar. Então alternei as camadas de Doçuras com o creme e levei à geladeira. Quando tirei, mais de uma hora depois, polvilhei o açúcar de confeiteiro. Ficou perfeito.
Em casa, reduzi as medidas em cerca de 1/4. Mas aumentei as camadas de biscoito, pois ainda cobri uma delas com a Bonne Maman de morango que tinha aqui (ainda não concluí qual das duas versões é melhor; talvez sem a geleia agrade mais paladares). E aqui, na cozinha já conhecida, montei o mil-folhas calmamente. De novo, depois de gelar um pouco, as fatias saíram firmes como tem de ser. Marveilleux, une fois de plus.
E Zenzolino, lógico, logo estava ali clamando pela sua fatia - que, infelizmente para ele, não rolou.
E eu fico toda contente de descobrir uma forma mais fácil de fazer um doce tão delicioso.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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